Descrição
O motivo principal da excelência da tradução que Antônio Houaiss fez de Ulisses está, na opinião de Cid Silveira, em sua radicalidade. Entre verter simplesmente as idéias do texto e subverter o idioma para corresponder às invenções do original inglês, Houaiss optou pela última alternativa. E o fez, por vezes, com mais arrojo que seus predecessores (a clássica e bem-cuidada versão francesa de Augusto Morel e Stuart Gilbert, revista por Valery Larbaud e pelo próprio Joyce é, sob esse aspecto, bastante tímida).A grandeza e a autenticidade da obra de Joyce (que chegou a ser tachada, no começo do século, de “bolchevismo literário”) está em sua essência revolucionária, na sua insubmissão aos ditames lingüísticos. É impossível ser fiel ao espírito de Ulisses sem transportar a sua insubordinação lingüística para o idioma ao qual se queira vertê-la. Para Harry Levin, trata-se de “um romance para acabar com todos os romances”. É indispensável conhecer esta obra. Um escritor atual que não tenha lido Joyce é mais ou menos como um físico que ignore Einstein ou um sociólogo que não tenha tomado conhecimento de Marx.
Características
Peso | 1.08 Kg |
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Produto sob encomenda | Sim |
Editora | Civilização Brasileira |
I.S.B.N. | 8520000088 |
Altura | 21.00 cm |
Largura | 14.00 cm |
Profundidade | 4.80 cm |
Idioma | Português |
CONSUMÍVEL | Não |
Cód. Barras | 9788520000083 |
Ano da edição | 1993 |
ANO | 2000 |
MÊS | AGOSTO |
País de Origem | Brasil |
Ano da Publicação | 2000 |
Autor | JOYCE,JAMES |